A Importância de um Plano Diretor de Projetos, Obras e Equipamentos
A NR Nº 32 do MTE – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimento de Saúde considera serviços de saúde como qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência e ensino em saúde independentemente do nível de complexidade.
A ANVISA através da RDC Nº 50 que versa sobre o planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, classifica as atribuições e atividades ali desenvolvidas como atividades fim da organização: o atendimento ambulatorial e de hospital-dia, o atendimento imediato, o atendimento em regime de internação e apoio ao diagnóstico e terapia; e atribuições meio para o suporte das atividades fim e de si próprias, apoio técnico, ensino e pesquisa, além de apoio administrativo e apoio logístico.
A conjugação destas definições constitui um sistema complexo que conhecemos como Estabelecimento de Assistência à Saúde - EAS. Três pilares garantem a operação e a sustentabilidade do sistema: as pessoas (pacientes, familiares, colaboradores, prestadores de serviços, fornecedores e a comunidade em geral), os edifícios e os equipamentos.
No caso particular dos equipamentos hospitalares a participação dos engenheiros clínicos na definição da capacidade instalada através da Análise de Tecnologia de Saúde – ATS é fundamental para a devida adequação às necessidades do negócio garantindo a segurança operacional e do paciente.
*George Hebert é Engenheiro Civil e Administrador de Empresas fundador e co-owner da Quantum Consultores Associados.